segunda-feira, 18 de julho de 2011

Trabalho Final


 Pessoal, abaixo estamos disponibilizando o link para a página do nosso trabalho final. Pelo fato do mesmo não ter sido publicado como uma simples postagem, creio que não devem ter visto quando publicamos.

Trabalho Final

domingo, 17 de julho de 2011

A CARTA DO DUNGA E O INGRESSO DE UMA PARTIDA DE FUTEBOL


Fala jogadores,
Estamos na reta final de mais um semestre e vamos fazer mais uma postagem, dessa vez vamos fazer a análise diplomática e tipológica de dois documentos que consideramos interessantes.
O primeiro documento é uma carta enviada de Dunga, ex-técnico da seleção brasileira, para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Já o segundo documento é um ingresso para assistir a um jogo de futebol de origem estrangeira. Então, o grupo Diplomática na Copa iniciará uma análise diplomática e tipológica dessas espécies documentais.
ANÁLISE DIPLOMÁTICA:
Denominação do documento: Carta de esclarecimento e agradecimento.
Denominação da espécie: Carta
Data tópica: Rio de Janeiro
Data cronológica: 5 de julho de 2010
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: A4
Forma: Original
Linguagem: Formal
Idioma: Português
Signos especiais: Assinatura

ANÁLISE TIPOLÓGICA:
Denominação da espécie: Carta
Denominação da tipologia: Carta de esclarecimento e agradecimento.
Produtor arquivístico: Ricardo Terra Teixeira
Entidade produtora: Carlos Caetano Bledorn Verri - Dunga
Função: Esclarecimentos Sobre o resultado da Copa e agradecimento.
Trâmite: Carta produzida por Dunga e encaminhada para Ricardo Teixeira.

ANÁLISE DIPLOMÁTICA:
Denominação do documento: Ingresso para assistir a um jogo de futebol.
Denominação da espécie: Ingresso.
Data tópica: Japão.
Data cronológica: 17 de dezembro de 2006.
Gênero: Textual e imagético.
Suporte: papel especial.
Formato: Ingresso.
Forma: Original
Idioma: Japonês
Signos especiais: Logotipo do evento esportivo, marcas d’água para evitar a falsificação do ingresso.

ANÁLISE TIPOLÓGICA:
Denominação da espécie: Ingresso.
Denominação da tipologia: Ingresso para assistir a um jogo de futebol
Titular: Comprador do ingresso.
Entidade produtora: FIFA
Função: Autorizar a entrada do comprador do ingresso para assistir ao jogo.

Por: Gustavo Vasconcelos


terça-feira, 28 de junho de 2011

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DIPLOMÁTICA E TIPOLÓGICA

Apesar do cansaço e da correria de mais um fim de semestre, o blog Diplomática na Copa entra em campo para apresentar mais uma atividade.

O formulário para análise documental tem por objetivo identificar as séries documentais de um arquivo e estabelecer o contexto arquivístico dos documentos desse arquivo. O formulário em questão será usado para a análise do nosso documento: O Regulamento Geral das Olimpíadas Universitárias. Para essa análise é preciso caracterizá-lo arquivisticamente, ou seja, levar em conta o seu contexto de criação, sua proveniência, seu produtor e destinatário, o trâmite e a legislação, entre outras características, bem como definir diretrizes para sua classificação, avaliação, descrição, e conservação mais adequada.

Devemos conhecer a fundo o documento, e identificar em qual tipo documental ele se insere (juntar os iguais), e ordená-los em série (ordenação definida pela função para qual o documento foi gerado). Vamos iniciar nosso formulário buscando alguns conceitos primordiais para a contextualização do documento, partindo do Geral para o específico. Dividimos em quatro campos distintos para melhor organização e visualização dos tópicos:

1. Aspectos Gerais e conceitos importantes

2. Especificações do documento

3. Características externas do documento

4. Características internas do documento


1. ASPECTOS GERAIS E CONCEITOS IMPORTANTES

DIPLOMÁTICA: Disciplina que tem como objetivo o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos, é a ciência que analisa a autenticidade e a integridade de documentos, buscando a metodologia para conhecê-lo, entende-lo e caracterizar-lo. O objeto de estudo da Diplomática é a espécie documental.

TIPOLOGIA: Permite averiguar as particularidades do produtor,destinatário, legislação, trâmite, a ordenação e proceder a avaliação dos documentos, inserindo-os nas séries pertinentes. O objetivo da tipologia é estudar o documento enquanto componente de conjuntos orgânicos, isto é, como integrante da mesma série documental, advinda da junção de documentos correspondentes a mesma atividade. O objeto de estudo é o tipo documental.

ORGANICIDADE: É o vínculo entre a atividade e o documento. Qualidade segundo a qual os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade acumuladora em suas relações internas e externas.

SÉRIES DOCUMENTAIS: Agregar os documentos que vieram da mesma atividade e que tem o mesmo produtor. Sequência de unidades de um mesmo tipo documental. O que irá determinar a série é a função do documento.

TIPOS DOCUMENTAIS: É a configuração que assume o documento de acordo com a atividade que ela representa, ou seja, saber de que documento se trata e quais são seus iguais, para colocá-los juntos e ordená-los em série.

AUTENTICIDADE: Conjunto de elementos que caracterizam a confiabilidade do documento. Para que um documento seja autêntico, necessita ser criado por uma entidade competente e possuir elementos que garantem a sua existência ( assinatura por exemplo). Esses elementos irão validar o documento, demonstrando quem é seu autor e que este assume e concorda com o conteúdo das informações ali presentes.

INTEGRIDADE: É a possibilidade de atestar a inteireza do documento eletrônico após sua transmissão, bem como apontar eventual alteração irregular de seu conteúdo. (Nosso documento está disponível em meio eletrônico)

VERACIDADE: Avalia o contexto em que o documento está inserido e constata se o mesmo foi criado a partir de informações honestas. Diz respeito a informação, é a característica da informação ser verídica, verdadeira, conter informações que condizem com o que realmente aconteceu,baseado na verdade.

CLASSIFICAÇÃO: Função arquivística que organiza, tanto física quanto intelectualmente, os documentos de acordo com a atividade que o geraram. O enfoque se dá na informação registrada no conjunto documental, nas séries, e não no documento único.

AVALIAÇÃO: Função arquivística que define o universo do que é arquivado definitivamente ou eliminado. Processo de analisar os documentos dos arquivos atribuindo-lhes valores para determinar sua destinação.


2. ESPECIFICAÇÕES DO DOCUMENTO

Para conhecer as especificações do documento vamos pontuar requisitos fundamentais para seu entendimento, como:

• A denominação tipológica do documento:

É a espécie + função do documento no arquivo. Ex. Regulamento Geral das Olimpíadas Universitárias para cumprimento das normas estabelecidas pela organização.

• O contexto de criação do documento:

Analisar o contexto é compreender a circunstância de criação, o procedimento de como e pare que foi criado e de qual série faz parte. O documento se liga ao contexto de produção (resultado de uma ação) e preservado como prova desta. É preciso indicar quem criou, onde e quando isso se deu, por que foi produzido e como ocorreu esse processo.

• A denominação da espécie documental:

É determinar qual configuração que assume o documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas. É a divisão de gêneros documentais que reúne tipos documentais por seu formato. Ex. Regulamento, certificado, atestado.

• A data tópica:

É o local onde o documento foi produzido.

• A data cronológica:

É a data em que o documento foi produzido.



3. CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DO DOCUMENTO:

As características externas do documento se referem ao revestimento físico da forma documental, como:

Gênero: Reunião das espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e a forma. Ex. documento textual, documento imagético.

Suporte: Meio no qual a informação está inserida. Ex. Papel, disco óptico.

Forma: Estágio de preparação e transmissão do documento. Ex. Original, cópia, minuta.

Formato: Configuração física de um suporte, de acordo com sua natureza e o modo como foi acondicionado. Ex. Folhas múltiplas, livro, tiras de microfilme, caderno.

Sinais especiais: Se contem símbolos, assinaturas, carimbo, selos, entre outros.



4. CARACTERÍSTICAS INTERNAS DO DOCUMENTO:

As características internas do documento se referem à articulação intelectual da forma documental, é a apresentação do conteúdo.

Entidade produtora: Quem ou que órgão produziu a documentação.

Entidade receptora: Quem ou que órgão que recebeu essa documentação

Função do documento: Saber qual a função do documento naquela instituição e naquele arquivo.

Legislação: Conhecer e saber quais leis que amparam e validam o documento.

Trâmite: Ter conhecimento do curso do documento desde a produção até o cumprimento de sua função administrativa.

Descrição: É a função arquivística que permite a ampliação da compreensão do documento. É quem garante a ampla compreensão do conteúdo do acervo, possibilitando tanto o conhecimento como a localização dos documentos que o integram.

Ordenação da série: Foi usado critério alfabético para a ordenação da série? Critério numérico?

Destinação final: Saber qual o prazo de guarda da documentação se será permanente ou se será eliminado após x anos.




Por: Gustavo, Iverson e Kaio.






domingo, 26 de junho de 2011

FIM DA HISTÓRIA SEM FIM...


O juiz acaba de apitar o término da querida HISTÓRIA SEM FIM pelo nosso blog DIPLOMÁTICA NA COPA. Primeiramente vamos analisar um documento, que o blog Passaporte para a informação mandou.




Denominação: Nomeação do novo Presidente da Embratur

Definição: Documento torna pública a exoneração do ex-presidente da EMBRATUR ( Mario Augusto ), para que seja nomeado, para presidente, Flávio Dino

Classe/ Gênero: Textual

Suporte: Papel

Formato: Folha avulsa

Forma: Original

Produtor: Imprensa Nacional

Destinatário: Ao ex-presidente da EMBRATUR e o atual.

Legislação: Decreto 4734

Vigência: Indeterminado

Signos especiais: Logomarca da Imprensa Nacional

Conteúdo: Exoneração/ Nomeação do Presidente da Embratur

Função Administrativa: Exonerar/ Nomear presidente do Instituto Brasileiro de Turismo

Função Arquivística: Provar que ouve, numa determinada data, mudança de pessoas num cargo superior.

Trâmite: Após a Ministra de Estado Chefe da Casa Civil, assinar o documento, o mesmo deve ser publicado no DOU.

Escatocolo:

Data: Cidade e data

Validação: Logomarca da Imprensa Nacional, certificado digital





Após a análise diplomática e tipológica , o grupo passaporte para a informação, pediu para falarmos, se pelo fato do documento está publicado em um meio oficial, ele poderia conter informações inverídicas, e mais, publicações não autênticas. A resposta para essa questão é muito simples (sem atribuir um valor negativo a essa simplicidade). O Diário Oficial, em todas as suas ramificações, da União, do Estado, do DF e dos Municípios, possui um sistema que, em termos, garante a autenticidade e a integridade das publicações. Para que uma pessoa possa ter o direito de publicar algo no Diário Oficial, é necessário que essa pessoa, possua cadastro e um certificado. Para se cadastrar o interessado deve formalizar pedido de cadastramento de seu gerente por meio de ofício da autoridade competente da unidade gerencial ou entidade interessada, juntamente com o formulário de cadastro devidamente preenchido. Uma vez cadastrado, o gerente poderá cadastrar outros gerentes e usuários em seu respectivo órgão, para utilização do sistema. Resumindo, após o cadastramento o gerente possui um certificado digital, e é esse certificado que garante a segurança. Obviamente, se o gerente enviar informações inverídicas e não autênticas estas permanecerão.



Concluindo a História Sem Fim...



A galera do blog Passaporte para a Informação sugeriu a volta em 2014 para Brasília das pessoas que anteriormente vieram à cidade para o encontro de reconhecimento nacional dos arquivos. Tal volta aconteceu depois da nomeação de Flávio Dino de Castro e Costa como presidente da EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo. Esse órgão é uma autarquia responsável pela execução da Política Nacional de Turismo no que diz respeito a promoção, marketing e apoio à comercialização dos destinos, serviços e produtos turísticos brasileiros. Esse trabalho foi muito bem desenvolvido no que diz respeito a promoção de Brasília no cenário nacional na Copa do Mundo, animando assim os integrantes para o tal retorno. Nessa volta, notaram mudanças surpreendentes em relação à estrutura da capital do Brasil.

Ao desembarcarem no aeroporto já se depararam com o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que dava acesso direto ao Setor Hoteleiro de Brasília. Notaram que o veículo era confortável e silencioso. Possuí janelas amplas, climatização, comunicação com o piloto, piso no mesmo nível da plataforma, convívio trem-automóvel-pedestre com segurança, controle operacional e perfeita adequação ao trânsito.

Após deixarem suas respectivas bagagens nos hotéis, decidiram visitar um novo ponto turístico da cidade: A Torre Digital. A torre tinha 180 metros de altura, sendo 120 metros de concreto e 60 metros de antena. O mirante, com uma linda vista de toda capital, ficará a 110 metros de altura. Além do café e da sala de exposições , no térreo funcionarão espaços para atividades comerciais e culturais.

Como o Centro Olímpico da UnB está servindo como base para algumas seleções de futebol treinarem durante a copa, a turma toda resolveu fazer uma visita também a Universidade. A Copa do Mundo impulsionou uma série de reformas e melhorias não só nos estádios, mas em toda UnB, acabando com os alagamentos e infiltrações que ocorriam nos anos interiores.

Depois de notarem que a cidade estava realmente preparada para receber tal evento, decidiram ir à parte que realmente os interessava, o tão esperado jogo da seleção brasileira no novíssimo estádio Mané Garricha.

Estádio lotado, 70 mil pessoas acompanhando o jogo, Brasil x Argentina, uma grande rivalidade, toda a torcida ansiosa para o início da partida, os jogadores entram em campo para trazer emoção para toda a torcida de Brasília, do Brasil e do mundo...

Por: Gustavo, Iverson e Kaio.







sexta-feira, 24 de junho de 2011

Edição Especial(VI)- Cidades Sedes: Manaus

Fundada em 1669, a capital do Amazonas é o maior centro econômico da Região Norte, e a oitava cidade mais populosa do Brasil. Detém o 7º maior PIB do país, e é um importante polo industrial, além do ecoturismo na Amazônia, que tem na cidade um ponto referencial de partida.
No século XIX Manaus conheceu o luxo e a prosperidade propiciados pelo chamado Ciclo da Borracha, e ali foram construídos, com materiais exclusivamente europeus e em estilos art nouveau e neoclássico, imponentes edifícios como o Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o prédio da Alfândega e o Palácio da Justiça.
Hoje visita obrigatória dos turistas, estes locais fazem parte do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.
Em Manaus, os jogos de futebol são realizados principalmente no Estádio Vivaldo Lima, o “Vivaldão”, com 43 mil lugares, e no Estádio do São Raimundo, com capacidade máxima de 16 mil lugares. Para a Copa de 2014, o projeto é o de demolição do Vivaldão, e a construção em seu lugar de um novo estádio ou arena multiuso. A capacidade estará perto de 48 mil assentos e contará com 11 mil vagas de estacionamento, no estádio e imediações. O estádio deverá esta  concluído até o primeiro semestre de 2013, para atender aos jogos da Copa das Confederações, que irá ocorrer no início do segundo semestre.

Como o futebol no Amazonas é incipiente, e seu público ainda pequeno, o retorno do investimento provavelmente não virá da receita dos ingressos. A expectativa é que a obra se pague pelo aumento do turismo na região, que é o grande objetivo de Manaus com a Copa. Desta forma, a iniciativa privada não deverá ser o grande investidor da obra, e o mais provável é que o governo do estado aloque recursos próprios para viabilizar o equipamento.
Estima-se que os ganhos de visibilidade internacional do Brasil com a ampla cobertura pela mídia do campeonato se revertam em um aumento do fluxo de turistas para a Amazônia, que é um destino quase obrigatório para a maioria dos turistas estrangeiros que vierem para o Brasil em 2014. E Manaus, base para esse turismo ecológico, usufruirá desse incremento durante e no pós-Copa. Manaus conta com cinco bandeiras de hotelaria (Tropical Hotel, Mercure, Novotel e Ibis) e mais cinco hotéis estão sendo construídos. Mesmo que muito do potencial turistico da cidade ainda esteja por ser melhor explorado, principalmente para atender ao ecoturismo, o objetivo agora é melhorar a recepção ao turista. Para tanto, a cidade precisará ampliar sua rede hoteleira, melhorar a oferta gastronômica e, principalmente, modernizar os sistemas de mobilidade.
O principal gargalo na cidade de Manaus, quando se discute infraestrutura, é a mobilidade urbana. A cidade sofre com grandes congestionamentos nas vias de acesso ao centro e a Copa já é vista como uma oportunidade para viabilizar os estudos e projetos para a rápida implantação de sistemas de transportes coletivos de média capacidade, como VLP ou VLT.
Manaus já é atendida por um aeroporto internacional, o Aeroporto Eduardo Gomes, com capacidade para atender à demanda atual. Entretanto, o incremento do turismo esperado a partir da Copa de 2014 exigiu um plano de modernização, que já está sendo concebido. A proposta envolve a ampliação e reforma do terminal de passageiros, a ampliação dos pátios e da pista existente e a construção de uma segunda pista de pouso e decolagem.
A estação de passageiros atual tem 43 mil m2 de área, e a área projetada é de 80 mil m2. O valor do investimento para esta obra é da ordem de R$ 192 milhões. Já a ampliação do pátio e pistas do aeroporto devem custar R$ 600 milhões, com prazo de operação em dezembro de 2013.
O principal desafio de Manaus para esta Copa é atender adequadamente – em padrões internacionais – os turistas que virão em 2014 e após o evento esportivo. A construção do novo estádio deve ser equacionda nesse contexto, considerando que o retorno dos investimentos na arena virá do turismo, já a partir de 2013.
A conclusão é que todos os investimentos deverão ser feitos para melhorar e modernizar aspectos da infraestrutura, hotelaria e saúde pública. Outro ponto importante são as ações para conter o desmatamento da Amazônia, talvez a maior ameaça para a estratégia de Manaus em 2014.
Fonte: G1